top of page
Em Dezembro de 1976, morre Benjamin Britten, Arvo Pärt compõe Cantus in Memoriam Benjamin Britten. Aparentemente simples, esta homenagem é, na realidade, muitíssimo complexa e exije o "ouvido perfeito, absoluto" capaz de reconhecer uma nota e se essa nota está mais ou menos aguda ou baixa dentro do registo de afinação comum.
Benjamin Britten tinha esse dom. A composição de Pärt conta com essa particularidade. Quando Britten morreu, Arvo Pärt falou da infelicidade de não ter conhecido o único compositor com quem se identificava.
Gosto muito desta amizade pelo som, pela fina capacidade de um para a fina capacidade de outro.
bottom of page